O livro narra a história de
amor entre Bentinho e Capitu que juram casar-se quando maiores.
Bentinho vai para o seminário
onde conhece Escobar, que logo se torna seu amigo. Após certo tempo, Bentinho
volta para a cidade natal, pois sua mãe está doente. Escobar vai também para
dar os “pêsames”. A história continua
narrando a paixão escondida de Bentinho e Capitu, quando Sancha (uma amiga de
Capitu) e Escobar se casam. Depois, Capitu e Bentinho casam-se também. Sancha e
Escobar tem uma filha a quem dão o nome em homenagem à Capitu. Bentinho e
Capitu tem um também, em que nomeiam Ezequiel, em homenagem à Escobar.
Escobar morre.
Bentinho, numa crise de ciúmes
começa a ver que seu filho tem muitas semelhanças de Escobar. Ameaça Capitu,
acusando-a de ter o traído. Ezequiel e Capitu vão para a Europa. E vivem lá até
que Capitu morre.
Bentinho acaba sozinho, cuja
alcunha é “Dom Casmurro”.
E a dúvida que fica: Capitu traiu
ou não?
Uma história envolvente, rica
em todos os detalhes. É necessário prestar muita atenção ao ler o livro, pois
como os detalhes são muitos, o leitor, pode perder-se na narrativa.
Em minha opinião, Capitu não
traiu Bentinho. Acho que o ciúme dele era tamanho, que procurava no filho, as
semelhanças do amigo.
E você, o que acha? Afinal,
Capitu tinha... “olhos de ressaca, de cigana oblíqua e dissimulada”.
A melhor parte, em minha opinião,
é o primeiro beijo dos dois:
“Capitu derreou a cabeça, a tal ponto que me
foi preciso acudir com as mãos e ampará-la, o espaldar da cadeira era baixo.
Inclinei-me depois sobre ela rosto a rosto, mas trocados, os olhos de uma na
linha da boca do outro. Pedi-lhe que levantasse a cabeça, podia ficar tonta,
machucar o pescoço. Cheguei a dizer-lhe que estava feia; mas nem esta razão a
moveu.
-Levanta, Capitu!
Não quis, não levantou a cabeça,
e ficamos assim a olhar um para o outro, até que ela abrochou os lábios, eu
desci os meus, e...
Grande foi a sensação do beijo”.
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